sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

sexta-feira, 21 de novembro de 2008



Pareceu-nos conveniente, escolher a Onça Pintada "Panthera onca" como Logotipo, sendo o símbolo da Fauna brasileira, dada sua bravura astúcia e perspicácia.



GENERALIDADES

a. A capacidade de sobrevivência se encerrará numa atitude mental adequada para enfrentar situações extremas, na intenção de estabilizar-se emocionalmente, quanto a sofrimentos físicos decorrentes da fadiga, da fome, da sede e possíveis ferimentos, por vezes, graves.
b. Se o indivíduo ou o grupo, não estiver preparado psicologicamente para superar todos os obstáculos e aceitar as piores crises, as possibilidades de sobreviver estarão sensivelmente reduzidas.
c. Em casos de eventos acidentais, essa preparação transparecerá com muita valia. Daí o conhecimento das técnicas e dos processos de sobrevivência constituirá num requisito fundamental para o indivíduo sobreviver.
d. Conservar a saúde, será requisito de especial importância, quando alguém se encontrar em situação de só poder contar consigo mesmo para salvar-se ou para auxiliar um companheiro. Da saúde dependerão, bem como, as condições físicas individuais.
e. Na selva, saber defender-se contra o calor e o frio, saber encontrar água e alimento, saber orientar-se, saber produzir ferramentas para caça, armadilhas, saber construir abrigos, saber conservar alimentos,saber prestar os primeiros socorros, em proveito próprio ou alheio, serão tarefas de grande importância para a preservação da vida.

ÁREAS DE SELVA
Localização

As áreas geográficas com características de selva situam-se, em sua quase totalidade, na zona tropical, limitada pelos paralelos de CÂNCER e de CAPRICÓRNIO. Assim é que, na América do Sul, encontram-se a Selva AMAZÔNICA , a mais vasta do mundo, abrangendo porções territoriais do BRASIL, GUIANA FRANCESA, SURINAME, GUIANA, VENEZUELA, COLÔMBIA, PERU, EQUADOR e BOLÍVIA, e a Selva da AMÉRICA CENTRAL. Na ÁFRICA, encontram-se as grandes florestas das bacias dos Rios NÍGER, CONGO e ZAMBEZE, a da costa oriental e a da ilha MADAGÁSCAR. Na ÁSIA, as florestas do sul da ÍNDIA e do sudeste do continente. Na OCEANIA, as ilhas em geral são cobertas por vegetação com características de selva.

SELVAS TROPICAIS

a. Não há tipo de selva que se possa chamar de padrão comum. A sua vegetação depende do clima e, até certo ponto, da influência exercida pelo homem através dos séculos.
b. As árvores tropicais levam mais de 100 anos para atingir a sua maturidade e somente nas florestas primitivas, virgens, não tocadas pelo homem, encontram-se em completo crescimento.
c. Essa selva primitiva, por sua abundância de árvores gigantescas, torna-se facilmente identificável. Apresenta uma cobertura densa, formada pelas copas de árvores que, por vezes, atingem mais de 30 metros de altura, e sob as quais há
muito pouca luz e uma vegetação suja, o que não impede a progressão através da mesma.
d. A vegetação, nas florestas primitivas, tem sido destruída para permitir o cultivo em algumas áreas. Estas áreas, mais tarde, deixando de ser cultivadas, propiciam o crescimento de uma vegetação densa, cheia de enredadeiras, constituindo a selva secundária, muito mais difícil de atravessar do que a selva primitiva.
e. Em qualquer desses tipos de selva, são encontradas plantas e frutas nativas diversas, pássaros, animais e abundante variedade de insetos.

ÁREAS DE SELVA NO BRASIL

a. No BRASIL, encontram-se áreas cobertas com vegetação característica das grandes florestas. A principal e a maior do mundo é a Floresta AMAZÔNICA ou Selva AMAZÔNICA, como já é conhecida internacionalmente. As outras, bastante limitadas, quer pelas extensões que ocupam, quer pelas condições de povoamento e conseqüente existência de núcleos populacionais e de estradas, quer ainda pelas diferentes condições climáticas, topográficas e de vegetação, são encontradas formando os conjuntos florestais que se desenvolvem a sudoeste do Estado do PARANÁ, a noroeste do Estado de SANTA CATARINA e próximo ao litoral, sendo conhecida por MATA ATLÂNTICA.

b. Outras áreas de florestas existem, embora possam ser consideradas pequeninas manchas se comparadas com as mencionadas; entretanto, dentro da finalidade a que se propõe este manual, não serão consideradas, porquanto não justificam apreciações especiais relacionadas quer com sobrevivência, quer com operações militares na selva.

c. As próprias áreas florestais PARANÁ - SANTA CATARINA e a MATA ATLÂNTICA não serão apreciadas em particular, uma vez que aquilo que for dito para a Selva AMAZÔNICA terá aplicação, feitos os ajustamentos relativos, para essas áreas. Entretanto, sobreviver nelas será menos difícil do que na Selva AMAZÔNICA, não só porque as condições de clima, de topografia e de vegetação são diferentes, como também pelo progresso decorrente da ação do homem sobre a área. Alimentação na Selva

PECULIARIDADE

Como sobreviver significa RESISTIR, ESCAPAR, a sobrevivência em plena selva estará em íntima ligação com o tempo em que nela se permanecer. Para tanto o homem deverá estar altamente capacitado para dosar suas energias e lançar mão de todos os meios ao seu alcance, a fim de não pôr em risco a sua vida. Esta capacidade envolve conhecimentos especializados, invulgares ao homem comum, onde o uso da imaginação, o empenho, o bom senso e o moral elevado, além do intrínseco instinto de conservação, são fatores preponderantes. Quem pensar que é tarefa fácil sobreviver em plena selva, à custa exclusiva dos recursos naturais, equivoca-se. Pequenos grupos, quando devidamente preparados, poderão, entretanto, fazê-lo. Boa comida e água são encontradas, desde que o Homem esteja apto a saber onde, como e quando procurá-las. Assim, em qualquer situação, deverá considerar como condições primordiais para uma sobrevivência as necessidades de: ÁGUA - FOGO - ALIMENTOS.

ÁGUA

Necessidade
a. Haverá situações em que não será fácil a obtenção de água. Sendo a primeira das necessidades para a sobrevivência do homem, abastecer-se dela deve constituir uma preocupação constante.

b. O ser humano pode resistir vários dias sem alimento, estando, entretanto, com menores possibilidades de sobreviver se lhe falta a água. Esta resistência estará condicionada à capacidade orgânica e às condições físicas do indivíduo, as quais, na selva, estarão, contudo, sempre aquém das possibilidades normais deste mesmo indivíduo. É o tributo cobrado pela própria selva.

c. Na selva equatorial, o que mais ressalta de importância e a necessidade constante da água, por sofrer o organismo sudação excessiva com eliminação de sais minerais, que, quando demasiada e constante, poderá acarretar a exaustão. Torna-se vital a manutenção do equilíbrio hídrico do organismo.
d. De modo algum deverá o sobrevivente lançar mão de outros líquidos, como álcool, gasolina, urina, à falta absoluta da água. Tal procedimento, além de trazer conseqüências funestas, diminuirá as possibilidades de sobreviver, revelando indícios da proximidade do pânico que, quando não dominado, será fatal. Portanto, saber onde há água e estar sempre abastecido dela é importantíssimo e fundamental, bem como conhecer técnicas de filtragem e esterelização.

Eu bebendo água do cipó


Exemplo de uma das formas de obtenção de água- Manual Exército IP 21-80

Cipó d’água - Parasita de uns 10 centímetros de diâmetro, cor marrom-arroxeada e casca lenhosa, estando pendurado entre a galharia e o solo, em grandes árvores. Bastará cortá-lo, primeiro em cima, ou onde mais alto se possa alcançar, e depois em baixo, de modo a ter no mínimo, 1 metro de cipó. Deixa-se que pela parte inferior escorra a água. Pela quantidade que fluir e pela facilidade com que o cipó é encontrado na selva, poder-se-á sempre estar suprido de água.

Bambus - Às vezes, poderá ser encontrada água no interior dos gomos do bambu, principalmente do velho e amarelado. Pelo barulho, ao ser sacudido, sabe-se da presença ou não de água e, para sua utilização, bastará fazer um furo junto à base dos nós. Na Selva Amazônica, os bambus somente são encontrados em locais que já foram ocupados pelo homem, entretando em outras localidades encontra-se outras espécies com cores diferenciadas que também possuem água. Manual Exército IP 21-80

FOGO

Necessidade:
Se bem que não alcance a importância representada pela água, o fogo também é uma necessidade, para que seja possível prolongar a sobrevivência. Será mais um valioso recurso para aumentar e melhorar as condições de vida na selva, pois através dele se conseguirá:
- purificar a água;- cozinhar;- secar a roupa;- aquecer o corpo;- sinalizar;- iluminar e fazer uma segurança noturna. Existem técnicas de produção do fogo, bem como o emprego de plantas como a Maravalha, o Breu do Índio, Guarúma, entre outras com resinas inflamáveis.

ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL

Introdução:
Cada região possui recursos naturais e os regionais utilizam formas e processos peculiares para procurá-los e prepará-los. O habitante local, o nativo, será sempre uma fonte de referência útil. Caso não possa ele próprio fornecer algum recurso alimentar, poderá informar quanto às possibilidades da região, nesse particular.

Regras Gerais

a). Existem mais de 300 mil espécies vegetais catalogadas no mundo, sendo a maioria delas comestíveis e pouquíssimas as que matam quando ingeridas em pequenas quantidades. Não há uma forma absoluta para identificar as venenosas. Seguindo-se a regra abaixo, poder-se-á utilizar qualquer vegetal, fruto ou tubérculo, sem perigo de intoxicação ou mesmo envenenamento, NÃO DEVEM SER CONSUMIDOS os vegetais que forem cabeludos e tenham sabor amargo e seiva leitosa
b). Qualquer fruto comido pelos animais poderá também ser consumido pelo homem.
c). Se uma planta não for identificada, outra regra básica é utilizar exclusivamente os brotos, de preferência os subterrâneos, pois serão mais tenros e saborosos.
d). Nas regiões onde houver igarapés, seguindo seus cursos, obter-se-ão alimentos vegetais com maior facilidade.
e). Não há na área amazônica palmitos tóxicos; todos podem ser consumidos: buriti, bacaba, açaí, patauá. Apresentam-se sempre como prolongamento central do tronco, sendo o seu tamanho proporcional à idade da palmácea.
f). Os alimentos de origem vegetal estarão sempre na dependência da época do ano e da distribuição geográfica.
g). Para eliminar a toxidez de alguns vegetais basta fervê-los durante cinco minutos, realizando a troca de água por duas ou três vezes nesse período. Após isto o vegetal poderá ser consumido. São exceções a esta regra: os cogumelos.
h). Se o sobrevivente consumir exclusivamente vegetais deverá fazê-lo de forma moderada até que seu organismo se acostume à nova dieta.

ORIENTAÇÃO - GENERALIDADES

A densidade da vegetação torna a selva "toda igual"; nela não haverá pontos de referência nítidos. Mesmo aqueles que já possuem alguma experiência não confiam muito em possíveis referências, porque tudo se confunde devido à repetição contínua e monótona da floresta fechada; os incontáveis obstáculos constantemente causarão desequilíbrio e quedas, tornando difícil a visada permanente sobre determinado ponto; a necessidade de saber onde pisar ou colocar as mãos desviará, por certo, a direção do raio visual; e, finalmente, a própria densidade da vegetação só permitirá que se veja entre a distância de 10 a 30 metros à frente, quando muito. À noite nada se vê, nem a própria mão a um palmo dos olhos. O luar, quando houver, poderá atenuar um pouco essa escuridão, sem contudo entusiasmar o deslocamento noturno. O copado fechado das árvores não permitirá que se observe o sol ou o céu, a não ser que se esteja em uma clareira, o que, ainda assim, não significará que se possa efetivamente observá-los, de dia ou de noite, para efeito de orientação, pois haverá constantemente a possibilidade do céu nublado. Por tudo isso, os processos de orientação na selva ( cartografia, bússola, orientação pela natureza), sofrerão severas restrições.

PROTEÇÃO NA SELVA
Abrigos Generalidades
Um homem na selva, em regime de sobrevivência, necessita de algum conforto, de condições psicológicas as mais favoráveis possíveis e de proteção contra o meio adverso. Ele necessita de um abrigo eficiente, limpo e de bom aspecto, isto é construir um bom abrigo, sempre que possível.

Definição
Abrigos são construções preparadas pelo Homem, com os meios que a selva e o próprio equipamento ( quando tiver) lhe oferecem, para a proteção contra as intempéries e os animais selvagens.
ANIMAIS PEÇONHENTOS E GENERALIDADES
Peçonha Generalidades
Na selva há inúmeros animais que poderão atuar como inimigo do homem, se este não estiver capacitado a evitá-los ou a debelar os malefícios que poderão decorrer da sua peçonha ou do seu veneno.
a. Animal Peçonhento - É aquele que segrega substâncias tóxicas com o fim especial de serem utilizadas como arma de caça ou de defesa. Apresentam órgãos especiais para a sua inoculação. Portanto, para que haja uma vítima de peçonhamento, é necessário que a peçonha seja introduzida por este órgão especializado, dentro do organismo da vítima.

b. Animal Venenoso - É aquele que, para produzir efeitos prejudiciais ou letais, exige contato físico externo com o homem ou que seja por este digerido. Como exemplos de animais venenosos existem o sapo-cururu, os sapinhos venenosos e o peixe baiacu.

Função da peçonhaPossui uma dupla ação: paralisante e digestiva. Em virtude da reduzida mobilidade das serpentes, elas necessitam de um meio para deter os movimentos da sua vítima, de modo a poder ingeri-la. Daí a função paralisante da peçonha. A digestão nos ofídios, como nos demais animais, faz-se por decomposição dos alimentos que é facilitada pela inoculação da peçonha, anterior à ingestão da vítima.
Ação patogênica da peçonha
Vários fatores interferem na ação patogênica da peçonha. Será de acordo com estes fatores que haverá maior ou menor gravidade para uma vítima de empeçonhamento.
a. Local da Picada
No caso dos gêneros "Crotalus" (cascavel) e "Micrurus" (coral), cujas peçonhas têm ação neurotóxica, quanto mais próxima dos centros nervosos a picada, maior a gravidade para a vítima. E, também, no caso da picada de qualquer ofídio peçonhento, se a região atingida for muito vascularizada maior será a velocidade de absorção e os efeitos serão mais precoces.

b. AgressividadeA surucucu-pico-de-jaca e a urutu, além do grande porte e, conseqüentemente, glândula da peçonha também avantajada, são as mais agressivas, trazendo maior perigo para a vítima.

c. Quantidade InoculadaEstará na dependência do período entre uma picada e outra, bem como da primeira e das subseqüentes picadas, quando realizadas no mesmo momento. As glândulas da peçonha levam 15 dias para se completarem.

d. Toxidez da PeçonhaA peçonha crotálica é mais tóxica do que a botrópica e ambas, menos que a elapídica.

e. Receptividade do Animal PicadoA receptividade à peçonha ofídica depende do animal haver sido picado anteriormente, desenvolvendo imunidade, ou não. Estudos recentes comprovaram que o gambá não é exceção à regra, existindo dúvidas com relação ao urubu. Contudo os animais que foram tratados com soro antiofídico ao receberem nova dosagem possuem maior probabilidade de apresentar uma reação anafilática, que pode levar ao choque, pois o organismo conta com uma memória imunológica contra a proteína eqüina contida no medicamento.

f. Peso do Animal PicadoA gravidade do caso será proporcional a uma maior ou menor diluição da peçonha no sangue. Quanto maior o animal, mais diluída estará a peçonha e menos grave será a sua ação.

Serpentes PeçonhentasNo mundo todo existem, aproximadamente, 2500 espécies de serpentes. Destas, 250 são conhecidas no Brasil, das quais 70 são consideradas peçonhentas e pertencentes a dois grupos, Crotalíneos e Elapíneos, e quatro gêneros, Bothrops, Crotalus, Lachesis e Micrurus sendo responsáveis por cerca de 20 mil vítimas por ano.
Crotalíneos
Características
Este grupo apresenta as seguintes características:
*Fosseta loreal, ou seja, um buraco entre o olho e a narina em cada lado da cabeça, que serve para a cobra perceber modificações de temperatura a sua frente. Por isso elas podem se movimentar e caçar a noite, mesmo sem a visão normal. É chamada, também, de cobra-de-quatro-ventas; *Cabeça triangular recoberta com escamas pequenas; *Dentes inoculadores de veneno, grandes, pontiagudos, móveis e ocos, lembrando agulhas de injeção, situados na frente da boca. Quando a cobra está em repouso, estes dentes permanecem deitados recobertos por membranas dando aparência de estar sem dentes; *Parte superior do corpo recoberta por escamas sem brilho, em forma de quilha, isto é, como bico de barco ou casca de arroz; *Caudas diferenciadas para cada gênero que constitui este grupo, ou seja, cauda lisa (jararacas), cauda com guizo ou chocalho (cascavel) e cauda com escamas arrepiadas no final (surucucu).
Principais Gêneros e EspéciesOs Crotalíneos se subdividem em 3 gêneros:
*Bothrops*Crotalus*Lachesis
ElapíneosCaracterísticas:
O grupo dos Elapíneos - corais verdadeiras - é identificado pelas seguintes características:
*Não apresenta fosseta loreal; *Cabeça arredondada recoberta com escamas grandes, placas; *Dentes inoculadores de veneno pequenos e fixos situados no maxilar superior na frente da boca; *Quando em perigo, algumas achatam a parte posterior do corpo, levantam e enrolam a cauda, como rabo de porco, dando impressão que se trata da cabeça; *Corpo recoberto na parte superior por escamas lisas e brilhantes, com anéis pretos, vermelhos e brancos. No entanto, existem na Amazônia algumas corais verdadeiras que não possuem anéis e têm a cor marrom escura ou preta, às vezes com manchas avermelhadas na barriga.
Principais gêneros e espécies
Este grupo é constituído apenas pelo gênero Micrurus, que é formado pelas corais verdadeiras, também denominadas coral e boicorá.

Regra geral para identificação de serpentes- Manual Exército IP 21-80


DICAS RÁPIDAS DE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA

CONDUTA DE PATRULHA
1- Procurar andar em silêncio.
2- Utilizar ao máximo, todos os seus sentidos, (audição, visão, tato, paladar).
3- Ser moderado com suas necessidades. (fome, sede, sono, descanso, tendo em vistas sempre seu objetivo final).
4- Manter secos suas roupas, sapatos e materiais.
5- Sempre tomar iniciativas e improvisar, pois não receberá ordens em todas as situações.
6- Procure a surpresa por todos os modos, estando atento a tudo que acontece ao seu redor.

IMPORTANTE
* A primeira coisa que sentimos necessidade em uma situação extrema, (caso de se perder e ficar à deriva), é a HIDRATAÇÃO, pois aproximadamente 75% do nosso corpo são compostos por água, e sem ela morreremos em aprox. 5 dias.
* A segunda coisa é o ALIMENTO, nossa energia vem do alimento e sem ele ficamos fracos e não conseguimos pensar com clareza.
* A terceira coisa é o FOGO, a baixa temperatura pode levar o corpo humano a hipotermia e a morte.
* A quarta coisa, são os ABRIGOS, significa descanso, o bom abrigo nos protege dos predadores, chuva e vento, durante o sono. Já que o sono é o anabolizante natural do corpo humano e ajuda a repor as energias.

PROTOCOLO

Em caso de se perder: ESAON:

E- ESPERE: Pare fique onde está
S- SENTE-SE: Respire fundo para oxigenar o cérebro.
A- ALIMENTE-SE, Alimentando-se você vai repor as energias e pensar com mais clareza
O- ORIENTE- SE, Dispondo de equipamentos de navegação, como bússolas, GPS, orientação pela natureza, mapas. Cabo solteiro, etc.
N- NAVEGUE Aí você estará pronto para seguir seu destino.
FONTES DE ÁGUA NO BRASIL

Águas correntes; rios, igarapés (filtrar e esterelizar)
Águas paradas: igapós, pântanos (filtrar e esterelizar)
Águas nos vegetais: Embaúba, Cipó d”água, Caeté, Bambus, Bromélias, etc.. Águas de chuva.

FONTES DE ALIMENTOS
Aves, peixes, animais, larvas, vegetais (C.A.L) Cabeludos, e ou amargo, e ou leitoso, há probabilidade de serem venenosas.
DICASAlgumas destas dicas de sobrevivência na selva foram retiradas dos manuais Sobrevivência na Selva, do Centro de Instrução de Guerra na Selva - CIGS, Comando Militar /Amazônia. E outras demais, vivenciamos no Exército Brasileiro. Embora todas as informações possam ser utilizadas, lembramos que isso é apenas um resumo do conhecimento que se deve ter para enfrentar uma situação realmente séria. Daí, a nossa recomendação para que essas dicas sejam consideradas apenas como um aprendizado divertido. Torcemos para que você jamais precise usá-las na vida real. Regras e cuidados: se você se perder, fique parado, não ande à toa; sente-se para descansar e pensar; alimente-se. Sem fome e sede, todo mundo raciocina melhor; oriente-se para saber onde está, de onde e por onde veio e para onde quer ir; nunca ande à noite. Os predadores têm hábitos noturnos e você dificilmente terá alguma chance diante deles; resista à tentação de puxar um cipó. Há grandes chances de caírem galhos soltos ou pequenos animais em sua cabeça até mesmo sepentes; rede, mosquiteiro, facão, lanterna, isqueiro a gás e coragem são alguns dos materiais indispensáveis; olhe por onde anda e nunca meta a mão em buracos. Abrigo monte acampamento numa clareira.A primeira providência é procurar troncos grossos e finos para a estrutura. Para as amarrações, use cipós ou cascas de certas árvores, como enviras pretas e brancas. Palhas ou folhas de palmeiras podem ser utilizadas como cobertura; se quiser um certo conforto, saiba que as palhas sem os talos ou as folhas de sororoca podem ser usadas para fazer uma espécie de colchão, que fica sobre as varas de madeira da cama; para se livrar dos carrapatos, passe no fogo as palhas que serão utilizadas; para garantir uma amarração firme, mantenha quatro dedos de distância entre os talos das palhas de cobertura e todos os talos amarrados ao teto. Fixe bem os esteios e observe a regularidade dos paus do assoalho. Por fim, capriche no acabamento. Acredite, isso melhora o ânimo; faça uma fogueira para espantar os bichos. Se chover, procure um formigueiro, porque dentro dele sempre há folhas secas, e você poderá usá-las para fazer uma fogueira. Em caso extremo, use cera de abelha ou a sola de borracha do calçado, pois a resina é impermeável; os insetos transmissores de malária e outras doenças tropicais têm hora certa para atacar. A partir das cinco da tarde, vá para a rede ou para o abrigo e cubra-se até as oito da noite; para evitar picadas de mosquitos, use, se possível, mosquiteiro para dormir. Repelente também é aconselhável. Se não tiver um vidro à mão, passe lama ou óleo de copaíba no rosto, pescoço e mãos; também há certas espécies de plantas que quando jogadas no fogo, repelem insetos, ou quando passadas no corpo. Durma vestido, colocando as extremidades das calças para dentro das meias ou do calçado. Monte o abrigo longe de águas paradas. Se mesmo assim o mosquito alcançar você, resista à tentação de coçar a picada para não espalhar os germes.
CONFECÇÃO DE INSTRUMENTOS PARA A CAÇA E ARMADILHAS
Aprenda a confeccionar: Lanças, mundéus, giraus, arapucas, anzóis, arcos, facas, laceiros, etc.
ANIMAIS BRASILEIROS


Os mamíferos da Ordem Carnivora são animais que geralmente ocupam o topo da pirâmide alimentar, ( TOPO DE CADEIA) sendo por isso muito importantes para o equilíbrio dos ecossistemas em que ocorrem. No Brasil temos 26 espécies de carnívoros terrestres, divididos em 4 famílias: Felídeos (onças, gatos-do-mato, etc.); Canídeos (lobo-guará, cachorro-do-mato, etc.); Mustelídeos (ariranha, lontra, etc.); Procionídeos (quati, guaxinim, etc.).
(Algumas espécies, todavia não encontra-se na ordem de cadeia):
1- FURÃO (GALICTIS ), GRUPO MUSTELÍDEOS 2- GATO DO MATO (Leopardus tigrinus) GRUPO FELÍDEOS 3- GATO MARACAJÁ (Leopardus wiedii) GRUPO FELÍDEOS 4- ONÇA PINTADA ( Panthera onca) GRUPO FELÍDEOS 5- GRAXAIM DO CAMPO (Pseudalopex gymnocercus) GRUPO CANÍDEOS 6- IRARA (Eira barbara) GRUPO MUSTELÍDEOS 7- CACHORRO DO MATO ( Cerdocyon thous) GRUPO CANÍDEOS 8- MÃO PELADA ( Procyon cancrivorus) GRUPO PROCIONÍDEOS 9- JAGUATIRICA ( Leopardus pardalis) GRUPO FELÍDEOS 10- ONÇA PARDA (Puma concolor) GRUPO FELÍDEOS 11- LOBO – GUARÁ ( Chrysocyon brachyurus) GRUPO CANÍDEOS 12- RAPOSA DO CAMPO ( Pseudalopex vetulus) GRUPO CANÍDEOS 13- QUATÍ (Nasua nasua) GRUPO PROCIONÍDEOS.

DAÍ A REAL NECESSIDADE DE APRENDER A SOBREVIVER NA SELVA, CONTATOS: (15)